10.6.03

O Invasor

Filme nacional com requintes pós-modernos. O que quero dizer com isso? Segue um roteiro com uma trama da vida nacional, de trambiques, e com homicídios, ressaltando a briga por poder. Três sócios são donos de uma construtora, dois se unem para matar um deles, e depois um dele ainda arma para matar o outro. Cansativo, mas as cenas de sexo são bem quentes.

Nota: 2,0

5.6.03

Alta Frequencia

Como disse o Leleo, esse filme é muito massa, só a história que ele falou já é muito boa, e o cara ainda pensou numas tramas mais legais ainda e que eu não esperava. É legal mexer com os paradoxos e as mudanças, e auroras boreais são muito bonitas. Será que existem auroras austrais? YAHOO

Nota: 9,0

4.6.03

1984

Filme sensacional que retrata o livro homônimo de George Orwell (também escreveu a Revolução dos Bichos). Fala sobre uma sociedade do futuro onde o sistema controla a população com o Big Brother, que é um rosto (que Orwell se baseou nos ditadores da época da Segunda Grande Guerra). A violência controla o comportamento das pessoas, que tem medo de tudo, mas vivem achando que são felizes (ou sendo?). Winston (sim, Orwell pegou do Churchill) é o herói (ou Pataca?) e luta contra o sistema, mas acaba sendo pego quando acredita que existem os revolucionários, mas tudo não passa de uma armadilha do sistema para pegar os que são contra ele. Winston então é torturado até passar a amar o Big Brother.
O legal dos filmes são os detalhes da sociedade. Um deles é deixar todo mundo se cuidando com o que falar para não cometer Thoughtcrime (crime de pensar) nem outros crimes, como o Sexcrime. Outra coisa, que é sensacional, é que eles vão cada vez mais diminuindo o dicionário, para que seja criado o Newspeak (enquanto ainda se fala o Oldspeak), onde cortam-se diversas palavras que podem ser usadas contra o sistema vigente. Por exemplo: Para que ter Guerra e Paz, se podemos ter Guerra e não-guerra. Assim eles diminuem o idioma, mas o legal é que cortam a existência de paz, e só passa-se a ter a não-Guerra. E isso é demais, e criam também palavras ambíguas, onde quando usadas pelo partido, parecem boas, e se tenta-se usar contra o partido parecem ruins.
E o filme fala muito de solidão, é muito pesado, e diz-se que isso ocorre por que Orwell escreveu-o isolado numa ilha.

Nota: 10,0